Os Cinco Elementos da Natureza!

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quinta-feira, 20 de maio de 2010

A Eutanásia

A eutanásia é o acto de, invocando compaixão, matar intencionalmente uma pessoa.

A palavra "EUTANÁSIA" é composta de duas palavras gregas ― "eu" e "thanatos" ― e significa, literalmente, "uma boa morte". Na actualidade, entende-se geralmente que "eutanásia" significa provocar uma boa morte ― "morte misericordiosa", em que uma pessoa acaba com a vida de outra para benefício dela. A eutanásia implica tirar deliberadamente a vida a uma pessoa, normalmente porque sofre de uma doença terminal ou incurável.

Actualmente, certas formas de eutanásia gozam de um largo apoio popular, defendendo que a eutanásia é moralmente defensável. A oposição religiosa da Igreja Católica, no entanto, manteve-se inalterada, e a eutanásia continua a ser um crime em todas as nações com algumas excepções, em que os médicos, e apenas os médicos, podem praticá-la: a decisão de morrer deve ser a decisão voluntária e reflectida de um paciente informado, tem de existir um sofrimento físico ou mental considerado insuportável e não haver outra solução razoável para melhorar a situação.

O direito de morrer - se por um lado a sociedade proclama o direito à vida como um valor absoluto e inviolável, não menos importância parece ter a proclamação da autonomia e da liberdade do homem que poderá levá-lo a renunciar a qualquer direito, inclusive o direito à vida, desde que a sua escolha seja realmente voluntária, isto é, não sujeita a qualquer pressão externa e ou resultante de informação incompleta. Os defensores da eutanásia associam assim ao direito de viver com dignidade o direito de morrer dignamente, o qual não pressupõe mais do que pôr termo à vida para se ser aliviado do sofrimento.

Hoje em dia mudaram-se radicalmente a forma de ver o direito a morrer, a vida humana passou a ser pautada por escolhas pessoais, inclusivamente para morrer. Morrer deixou de ser um acontecimento clínico para se transformar numa decisão pessoal.

Mudaram-se as razões porque levam hoje muitos doentes a optarem por solicitar a utilização do método de eutanásia, seja pelo facto que com as suas doenças incuráveis e cheias de sofrimento não se tornarem ‘fardos’ para as suas famílias, a falta de qualidade de vida de outrora, e que vêem hoje que o direito à vida não pode ser uma obrigação, tem de ser um direito e como tal também devem optar sobre o direito à morte e ao não sofrimento.

Por outro lado, os argumentos de oposição à eutanásia são maioritariamente sustentados por argumentos de ordem moral e cristã.

Considerando ser o primeiro direito do homem – o direito à vida – desde o nascimento até à morte e cujo desenvolvimento e identidade há que respeitar, então a aceleração da morte de um doente incurável ou terminal não pode ser desejável, através da eutanásia, contribuindo para a eliminação de seres humanos, quer se trate de adultos com mente sã e portadores de doença incurável, crianças ou doentes mentais.

É defendido largamente que existe a esperança constante sobre a vida, o que popularmente dizemos: “enquanto há vida há esperança!”, nunca se pode ter total certeza de que uma determinada doença é incurável.

Finalizando, é importante ter-se em mente que o ser humano é indivíduo único e deve ser respeitado nas suas potencialidades individuais, ninguém tem o direito de decidir sobre a vida ou a morte, pois se assim o fosse o mundo estaria condenado a condicionar o tempo de vida dos indivíduos. É importante lembrar que o mundo, apesar de todos os problemas de ordem sócio-cultural, é a favor da vida.

A minha opinião:

A diminuição da população jovem e a crescente longevidade dos idosos têm sido características do progresso económico dos países desenvolvidos. Hoje em dia, em quase todos esses países, os idosos são a parte da população que mais cresce, pelo que esta vai impor pressões sobre os respectivos orçamentos públicos. Os países europeus enfrentam a possibilidade de um futuro com uma economia em decadência e com padrões de vida mais baixos, com os gastos públicos a aumentar, principalmente nas despesas com os idosos e outras pessoas vulneráveis, como os deficientes e os doentes. A vida é um processo que não pára: começa na concepção e continua até a morte natural. Nos países europeus evoluiu-se para a aceitação social e legal do aborto, o que terminará trazendo a aceitação social e legal da eutanásia. Ainda assim, acho que a utilização deste método de acabar com a vida das pessoas só deverá ser utilizado sob algumas circunstâncias, em casos de estado terminal dos pacientes, de extremo sofrimento e de extrema dependência.

A eutanásia passará a ser uma solução.

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